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Mocidade Espírita Batuira   |  Integração do Jovem no Centro Espírita   |  01/11/2001
O QUE SERIA DANÇAR?
" Educar-se dançando "

Parte 3 - O que seria "Dançar?" >

Quando os pais/educadores nutrem as necessidades de desenvolvimento da criança, todos crescem no autoconhecimento, isto é, tornam-se mais íntimos das próprias percepções e entendimentos. Ganham uma visão mais profunda de quem são realmente - Passam a ver não apenas os próprios pensamentos, mas também as motivações para eles, não apenas o próprio comportamento, mas as causa subjacentes para ele. É a própria injunção grega: Conhece-te a ti mesmo. Aqui, então, dançar quer dizer: prazer de mover-se, com ritmo e graciosidade, sensível ao movimento do parceiro (percepção, precisão e flexibilidade), para conduzir a interação mantendo-se focado, ou , " ligado" ao objetivo comum. É conduzir um relacionamento com a criança/jovem impregnado de bom senso ,flexibilidade dentro de certezas diante da realidade que vai se desenrolando aos nossos olhos... Uma dança que quer dizer manter-se " conectado " aos seus altos e baixos do movimento que se realiza ao crescer. Dançar com a criança/jovem é estar desperto para perceber o ritmo descobrindo o melhor passo ou compasso na busca da harmonia. 
              
Quando não se realiza esse movimento, impõe-se, ela pode aparecer " machucada " . Quando adultos, não tendo recebido, a capacidade para dar pode ficar diminuída . Nesse caso, o " dançar " pode tornar-se um processo de cura das próprias feridas. Porque ao dar à criança o que ela necessita, começamos a despertar aquilo em nós mesmos: ao dar, recebemos. Dessa forma, educar torna-se uma aventura excitante, plenificadora.

Conclusão : 
Para "dançar" com os jovens ... 
              
Nessa fase a linguagem é a linguagem dos ideais , buscando primordialmente a autonomia. 
              
Sob a forma de uma tabela, temos, à esquerda, as necessidades do jovem , e, à direita, como, ao suprir tais necessidades, os pais/educadores despertariam para os aspectos do autoconhecimento relacionados. É claro que há muito mais "passos" nesta dança. Mas basta recordar que suprir qualquer necessidade de desenvolvimento é um passo. Por exemplo, ao criar um ambiente " ideal " para ele, estaremos acordando a aventura em nós.

Necessidades de desenvolvimento/expressão

• Respeito Sensível

• Mudanças repentinas

• Explorar a "sombra"

• Asserções de ideias

• Engajamento em liberdade

• Inseguros, embora assertivos

• Desafios altamente estimulantes (aventuras)

• Olha profundamente, embora de forma ingênua para a sexualidade. Podem desafiar nossa expressão sexual

• Solidificar o "eu" - identidade

• Terminam em dúvida e confusão

Crescimento em autoconhecimento dos pais/educadores

• Aprender a ficar centrado (conectado) e ligado mesmo quando não concordamos ou somos desafios

• Desapego; mantém-nos atentos e conscientes; reflete a capacidade humana para mudar o crescimento

• Refletem nossa sombra e insistem para que trabalhemos sobre ela, reconhecendo-a primeiramente

• Despertam nossos próprios ideais. Forçam-nos a questionar sobre como nos relacionamos com eles.

• Mostram-nos as limitações da comunidade; estimulam-nos empatia para com as tentativas de individuação

• Ajudam-nos a derrubar pré - Juízos e preconceitos, ensinam-nos que nao podemos dizer de alguém (da criança) pelo seu comportamento

• Todos necessitamos de desafio que nos lebem a aventurarmo-nos mas, na nossa sociedade, raramente isso é possível. Contudo, eis aqui parte do curso natural de educar

• Produz compaixão ao nos recordarmos de nossas brigas/lutas com a sexualidade. Leva-nos a examinar quem nós somos sexualmente.

• Possibilitam-nos ver como o "eu" se solidifica, bem como o nosso "eu" se solidificou, ensinando-nos sobre a evolução, psicologia e nossas forças e fraquezas. Predispõe-nos á humildade

• Ensinam-nos as limitações da asserção e da liberdade do tipo "eu primeiro"

O que seria " respeito sensível " ?

 Excessivo

Intrometer - se quando a criança busca perseguir seus ideais. Ter muito controle sobre como ela deve explorar sua liberdade. Sempre estar "sobre seus ombros" quando ela estiver experimentando novas identidades (máscaras temporárias). Ter sugestões demais quanto a como tais identidades deveriam parecer. Ser mais amigo dos amigos dela do que ela própria: i.e., ocupar o tempo dos amigos dela quando eles vêm visitá-la. Tornar-se tão identificado em ser um adolescente que se esqueça de que é o pai/mãe e não um amigo.

Saudável

Questionar o adolescente. Estar interessado nos seus ideais. Ajudá-lo a estabelecer seus próprios limites. Ser capaz de apoiar quando a criança experimenta novas identidades (máscaras). Estar disponível quando aquelas identidades falharem. Permitir espaço para explorar a liberdade com limites co-definidos. Sem lições de moral. Conseqüências naturais, não punições.

Deficiente

Colocar uma criança/jovem para fora de casa dizendo "Não debaixo deste teto, se você quiser toda esta liberdade vá embora e ganhe-a por si mesmo." Dar à criança/jovem responsabilidade excessiva sobre si mesma, tanto financeiramente quanto através de valores morais teóricos altos demais para sua idade, como uma forma de controlá-la. Não estar lá para ela. Vendo as expressões de sua individualidade como algo contra você. Ser competitivo com ela. Usar seu poder como uma forma de controlar o comportamento dela. Estabelecer limites excessivamente rígidos, além do seu próprio limite. Ser autoridade e superior mas não estar disponível para discutir e co-criar. Estabelecer muita responsabilidade em relação a irmãos mais jovens. Estar lá apenas por causa dos próprios problemas.

Perante o confronto: Atitudes saudáveis

Atitudes saudáveis: Humor, Humildade, Confronto Criativo e Inclusão.

Situação

Uma feira estava acontecendo nas cercanias da cidade. Marcos, nosso filho, ia encontrar-se com alguns colegas na feira. Ele passaria a noite na casa de um deles . A hora para voltarem era meia-noite. Foi algo combinado e aceito por todos. Eles retornaram à hora combinada. Mas à 1:30 ainda não tinham conseguido dormir, e, assim, decidiram dar uma fugida por 2 ou 3 horas. Os pais do seu amigo estavam dormindo num outro quarto e não perceberam quando eles saíram e nem quando voltaram, pelas 4:30. Eles poderiam ter guardado segredo disso. Mas Marcos não gostou de conviver com essa mentira e decidiu contar-nos sobre o ocorrido.

Como foi suprido Humor

Certamente nós não estávamos contentes. Meu marido começou a fazer piadas sobre atá-los com correntes e mantê-los presos no banheiro até que mais informações fossem dadas, trancando todas as portas e travando todas as janelas. Achei isso um tanto "macabro", mas os garotos gostaram desse humor macabro e começaram a entrar na brincadeira com mais sugestões esquisitas.

Foi capaz de ser Humilde

Mesmo tendo achado difícil, isso definidamente jogou luz sobre a situação dos jovens. Mesmo não estando contentes com a situação ocorrida, tivemos que admitir que cada um de nós já tinha feito das suas na busca de aventura e excitação durante a adolescência. 
Nós contamos isso para eles e dissemos que ainda estávamos preocupados. Mesmo podendo entender o que estava acontecendo com eles isso não significava que estava tudo bem.

Foi capaz de estabelecer um Confronto Criativo

Marcos e seu amigo nos confrontaram juntos. Nós não estávamos contentes mas lembramos sobre como é ser um adolescente com muita energia não usada. Fizemos planos de conversar sobre isso com os dois e dizer-lhes que não iríamos puni-los mas que eles precisavam mostrar-nos que nós poderíamos confiar neles de novo. Ficava por conta deles. O que iríamos fazer para reinstalar a confiança entre nós? Como eles iriam mostrar que estavam ligados a nós, sua família e comunidade?

Como permitiu a criança sentir Inclusão

Dissemos aos garotos que não iríamos puni-los mas que algo precisava mudar para nos ajudar a confiar neles de novo. Então , sugerimos que eles tomassem aulas de defesa pessoal com o que concordaram. De fato acabamos decidindo que todos poderíamos nos beneficiar disso e acabamos indo todos juntos a essas aulas. No final acabamos no divertindo muito.

Importante recordar que a síntese se referencia no fato de que nesse processo educativo há de haver reciprocidade ,isto é ,jovens e adultos engajados num só processo , onde a honestidade ,confiança ,diálogo e buscas dar-se-ão juntas ,uma vez que não havendo receitas e cada Espírito se exteriorizando em um degrau evolutivo ,essas reflexões devem fazer parte das conversas entre pais e filhos ,uma vez que os pais também estão buscando se "administrarem" como tais. 
Daí a importância da família aberta ,dialogando ,conversando na busca de caminhos que a todos plenifique ,na promoção do crescimento harmônico.

Glossário

- Percepção: significa " medir " ou apreender o todo.
- Limite: significa aquilo que limita – psicológico, físico, cultural, familiar.
- Identidade: refere-se à maneira pela qual nós repetidamente sabemos que somos a mesma pessoa.
- Respeito: significa olhar de novo e implica tirar um tempo para examinar com cuidado. - Revelamos nossos valores por aquilo que escolhemos respeitar.
- Sabedoria: conhecimento daquilo que é verdadeiro ou correto casado com julgamento justo para a ação. Casado enfatiza o aparecimento simultâneo e sinérgico de conhecimento e ação apropriada.
- Amor: refere-se a uma conexão profunda e reverente; tanto a porta para , quanto o meio de se atingir a Sabedoria, o "EU" Maior.
- Sombra: termo psicológico que se refere àquilo que foi reprimido mas que ainda não está resolvido (integrado). O "material" na nossa sombra volta a assombrar-nos à medida que nos tornamos altamente intolerante quando os outros manifestam aquilo que carregamos reprimido. 

Hérin Andréas 
Novembro / 2001
 
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