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O Livro dos Médiuns  |  Segunda Parte Das Manifestações Espíritas   |  Capitulo V - Manifestações Físicas Expontâneas   |  01/01/2004
LANÇAMENTO DE OBJETOS
Estudo 30 - Itens 87 a 91 - Lançamento de Objetos

       No capítulo que estamos estudando, Allan Kardec explica que tais fenômenos, cuja manifestação se poderia considerar como de prática espírita natural, são muito importantes, porque excluem as suspeitas de conivência. Afirma ainda, que as manifestações físicas têm por fim chamar a nossa atenção para alguma coisa e convencer-nos da presença de um poder superior ao do homem. Também disse que os Espíritos elevados não se ocupam com esta ordem de manifestações; que se servem dos Espíritos mais imperfeitos para produzi-las. Atingida a finalidade acima indicada, cessa a manifestação. A seguir estudaremos o lançamento de objetos.

Lançamento de objetos

           As manifestações espontâneas nem sempre se limitam a ruídos e batidas. Degeneram, às vezes, em verdadeira barulheira e em perturbações. Móveis e objetos diversos são revirados, projéteis são atirados de fora para dentro, portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis, vidraças são quebradas, o que não se pode levar à conta da ilusão. 
           Toda essa desordem é muitas vezes real, mas algumas vezes é apenas aparente. Ouve-se gritarias num cômodo ao lado, barulho de louça que cai e se quebra. Corre-se para ver e encontra-se tudo calmo e em ordem. Mal sai do local, recomeça o tumulto.
           Essas manifestações não são raras nem novas. É comum se ouvir histórias desta natureza. O medo tem exagerado muitos fatos que, passando de boca em boca, assumiram proporções gigantescamente ridículas. Com o auxílio da superstição, as casas onde eles ocorrem foram tidas como assombradas pelo diabo e daí todos os maravilhosos ou terríveis contos de fantasmas. Compreende-se ainda a impressão que fatos desta espécie, mesmo reduzidos à realidade, podem produzir em pessoas de caracteres fracos e predispostas, pela educação, a alimentar idéias supersticiosas. O meio mais seguro de prevenir os inconvenientes que possam acarretar, pois não se pode impedi-los, consiste em tornar conhecida a verdade. As coisas mais simples se tornam assustadoras quando ignoramos as causas. Ninguém mais terá medo dos Espíritos, quando todos estiverem familiarizados com eles. 
           Na Revista Espírita se encontram narrados muitos fatos autênticos deste gênero, entre outros a história do Espírito batedor de Bergzabern, cuja ação durou oito anos (números de maio, junho e julho de 1858); o de Dibbelsdorf (agosto de 1858); o do Padeiro das Grandes Vendas, perto de Dieppe (março de 1860); o da Rua Des Noyers, em Paris (agosto de 1860); o do Espírito de Castelnaudary, sob o título de História de um Danado (fevereiro de 1860); o do fabricante de São Petersburgo (abril de 1860) e muitas outras.
           Essas manifestações frequentemente assumem o caráter de verdadeira perseguição. Muitas pessoas têm suas roupas esparramadas e às vezes rasgadas, apesar da precaução que tomam , guardando-as à chave; outras vezes, pessoas estão deitadas, mas perfeitamente acordadas, e vêem sacudir as cortinas, arrancarem-lhes violentamente as cobertas e os travesseiros, que são erguidos no ar e até mesmo atiradas fora do leito. Esses fatos são mais freqüentes do que se pensa, mas a maioria das vítimas não os contam por medo do ridículo. Muitos que vivem essas experiências,consideradas alucinações, são submetidos ao tratamento dos alienados,o que pode leva-las realmente à loucura. Os casos de obsessão, de possessão e de simples perturbação por Espíritos, quando tratados como loucura, geralmente se agravam, porém, quando recebem tratamento espírita, são passíveis de cura.
           É possível também que alguns casos sejam obra da malícia ou da malvadez. Porém, se tudo bem averiguado, ficar provado que não resultam da ação do homem, temos de convir que são, para uns, obra do diabo, e para nós, dos Espíritos. Mas de que Espíritos?
           Os Espíritos superiores, como os homens sérios entre nós, não gostam de fazer travessura. Quando interpelados sobre o motivo de perturbarem assim a tranqüilidade dos outros, a maioria quer apenas se divertir. São antes levianos do que maus. Riem dos sustos que causam e do trabalho que dão para se descobrir a causa do tumulto. Muitas vezes apegam-se a uma pessoa e se divertem a incomodá-la por toda parte. De outras vezes se apegam a um lugar por simples capricho. Algumas vezes, também, se trata de uma vingança. Em alguns casos, a intenção é mais louvável: procuram chamar a atenção e estabelecer comunicação, seja para transmitir um aviso útil, seja para fazer um pedido. Muitos pedem preces; outros que solicitam o cumprimento, em nome deles, de votos que não puderam realizar, e outros quererem, para o seu próprio sossego, reparar uma maldade praticada em vida. Em geral, pode ser um erro amedrontar-se com sua presença, que pode ser importuna, mas não perigosa.
           É natural querer livrar-se deles, mas é necessário faze-lo da maneira mais eficaz, que é não se intimidar perante suas ações, até que desistam. Caso estejam agindo por motivo menos frívolo, será necessário identificar suas necessidades, e aqui novamente recomendamos o auxílio de uma casa espírita bem estrutura , onde poderão ser atendidos e esclarecidos em suas necessidades. Através das preces podemos ajuda-los sempre, porém, as solenidades das fórmulas de exorcismo não os intimida, e sim os divertem. Se for possível entrar em comunicação com eles, recomenda-se prudência e bom senso para avaliar a essência de suas mensagens, pois muitas vezes querem se divertir com a credulidade dos ouvintes.
           Nos capítulos IX e XXIII, referentes aos lugares assombrados e às obsessões, Allan Kardec trata com pormenores este assunto e as causas da ineficácia das preces em muitos casos.
           Embora produzidos por Espíritos bastante imperfeitos, esses fenômenos são freqüentemente provocados por Espíritos de ordem mais elevada, com o objetivo de demonstrar a existência dos seres incorpóreos, dotados de poderes superiores aos dos encarnados. A repercussão que alcançam e o medo que provocam, despertam a atenção para esse assunto e acabam por abrir os olhos dos mais incrédulos.
           O desconhecimento do assunto e a negação sistemática da existência dos espíritos, são responsáveis por gerar superstições, criar neuroses e perturbações mentais, agravando o preconceito cultural contra a realidade do Espírito. A divulgação da Doutrina Espírita, através da prática que decorre dos estudos vivenciados, é a única maneira possível de evitar todos esses inconvenientes, familiarizando os homens com esse aspecto inegável das leis divinas: o mundo espiritual existe e os Espíritos estão entre nós.
           No próximo estudo trataremos das causas desses fenômenos.
 
Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. V - 2ª Parte
 
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