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Evangelização Infantil     |  01/05/2003
MÃES
  Desde que o mundo é mundo, o coração da mulher tem contribuído para o progresso da humanidade. Mas pelo predomínio dos homens, na História da civilização , a figura feminina nem sempre recebeu as homenagens e o reconhecimento devidos. Não dizemos com isso que a missão paternal não seja importante e que a mãe deva ocupar o lugar predominante na educação dos filhos. A partilha das responsabilidades deve orientar a função educativa na família. Nem afirmamos que todas as mães sejam modelos de maternidade e solicitude, pois o fracasso nessa função é muito comum e evidente em nosso planeta deficitário. Mas o fato de que até recentemente na História os homens exerceram um poder tirânico sobre a mulher, vedando-lhe a participação no mundo externo, fez com que a maioria dos homens se desvairassem muito mais em erros e quedas do que os Espíritos que têm reencarnado predominantemente no sexo feminino. È verdade que a mulher pode muitas vezes dominar pela perfídia, pela intriga, pela sensualidade e então se torna pior do que o homem.
              
Podemos dizer que muitas mulheres foram diversas vezes mulheres em nosso mundo e tendo vivido constantemente em situação pior que a dos homens, desenvolveram, muitas delas, uma capacidade de sublimação e renúncia, ausente na maioria dos caracteres predominantemente masculinos.
              
Homem e mulher participam biológica e espiritualmente na concepção do corpo carnal, que deve servir de morada para o Espírito que volta à Terra. Mas a mulher o carrega no ventre, e ao fazer isso não abriga somente o corpo físico em desenvolvimento. Durante a gravidez, como que está em simbiose fluídica e mental, com a alma reencarnante, o Espírito que volta, de certa forma, entra no ventre da mãe, pois adormece junto ao embrião. Ao nascer, não é apenas seu corpo físico que vem à luz, mas seu Espírito, já encarnado no novo corpo.
              
Por causa dessa comunhão íntima de corpo e espírito, entre mão e filho, estabelece-se um vínculo natural e forte, que ultrapassa todos os outros tipos de ligação afetiva ou biológica na espécie humana. Nessa base natural, pode se erguer um amor ilimitado e salvador. Nas mulheres de sentimentos ainda inferiores, esse amor é feroz e possessivo, desequilibrado e rude. Num Espírito endurecido, o impulso maternal pode até ser negado. Mas quanto mais o Espírito evolui, mais depura o amor materno e quando atinge o seu grau mais sublime, esse amor pode de fato redimir. E no seu plano mais alto, o amor maternal não é dirigido exclusivamente aos Espíritos que já foram filhos de certe alma. Ela o estende a toda humanidade.
              
A mulher quando exercita a maternidade, está realizando o poder criador, o poder da vida, que é herança de Deus. Se ela puder elevar seu sentimento à altura desse dom, seu poder
de regeneração é muito grande. Por isso, todo Espírito deverá também renascer mulher, pois essa é uma experiência e uma aprendizagem que não pode ser feita num corpo masculino, pelo menos em nosso planeta - não sabemos como se dá em outros mundos.
              
Da maioria das mães nada sabemos, pois passaram no mundo colaborando em silêncio na obra divina, mas temos notícias das mães de alguns homens que, por sua vez, exerceram missões importantes para a humanidade. Teriam cumprido plenamente seu papel, se não tivessem encontrado o apoio materno?
              
Sócrates, o maior filósofo de todos os tempos e precursor do Cristianismo, dizia ter aprendido com sua mãe ofício de parteiro. Só que sua mãe era parteira literalmente e ele praticava um parto espiritual: ajudava as pessoas a conceberem idéias mais justas a respeito da vida.
              
Agostinho levou vida irregular e incerta, metido em várias doutrinas errôneas até que as preces e o empenho de sua mãe, Mônica, cristã convicta e exemplar, conseguiram converte-lo definitivamente ao cristianismo e conduzi-lo a uma vida mais pura.
              
Francisco de Assis, Espírito delicado e cheio de luz, recebeu ao que parece o apoio de sua mãe, Picca, para lançar-se ao caminho da missão que o trouxe à Terra. Isso sem falar na colaboração de outro Espírito feminino em sua tarefa: Clara.
              
Pestalozzi, órfão de pai desde muito cedo, deveu sua Educação a duas mulheres corajosas, sua mãe e sua governanta, Babeli, que marcaram fortemente sua existência.
              
Também Kardec certamente tinha grande ligação co sua mãe: ela mesma o foi levar a Iverdon, para estudar com Pestalozzi, que se refere à Mme. Rivail em sua correspondência.Mais tarde, quando já entregue ao trabalho espírita, Kardec confessa em Obras Póstumas, que sonhava freqüentemente com a mãe lhe dando conselhos.
              
Padre Flanagan, o grande educador inglês, que atuou nos Estados Unidos, dizia que a sua maior inspiração, em prática pedagógica, tinha sido a de sua própria mãe.
Gandhi, o Espírito mais evoluído do século XX, tinha estreito vínculo com a mãe, cuja ascendência moral - mesmo à distância - o ajudou muito, durante a sua estadia na Inglaterra , em contato com as tentações ocidentais.
             
  Junto ao próprio Jesus, O Espírito mais sublime que já pisou no planeta, vemos a figura suave e iluminada de Maria. Teria Ele, Espírito perfeito, encontrado condições vibratórias para se submeter ao sacrifício de vir habitar num corpo de carne, se não tivesse afinidade com a mãe, se ela não estivesse à sua altura? As intuições que Maria teve antes de seu nascimento, a oração que pronunciou em presença da prima Isabel e toda a preparação que antecedeu a vinda do Mestre, demonstram o quanto ela ( ao lado de José) estava consciente do plano divino. Com o passar dos séculos, o vulto de Maria foi transcendendo a de simples coadjuvante na vida de Jesus, para alcançar o título de mãe da humanidade. Hoje, sabemos, que isso não se deve meramente a um fanatismo religioso, porque de fato Maria, Espírito angelical, cuja elevação nem podemos imaginar, dirige extensa falange de socorro aos seres humanos, principalmente às vítimas do suicídio, colaborando ativamente na redenção da humanidade. Sua emanação espiritual regenera muitas almas, porque seu amor maternal toca as fibras dos Espíritos mais endurecidos que, em algum momento de sua vida, sempre tiveram uma mãe que os aconchegasse e cuja lembrança ilumina novamente seus corações. Para uma humanidade ainda tão infeliz e pecadora, um Espírito maternal dessa envergadura é um estímulo à recuperação de muitos, pelo atavismo que o homem guarda em relação aos cuidados maternos e pela amorosa influência vibratória, que a mãe de Jesus expande de si.

Trechos extraídos do livro " A Educação Segundo o Espiritismo" de Dora Incontri cap. IX-Grandes Educadores
Monólogo: sugestão para aula especial sobre as mães
Cenário: ventre materno
Personagem: bebê no ventre materno, onde se desenvolve o monólogo

Ah! Estava descansando um pouquinho!
É, já está quase na hora. Quase nove meses. Quanta preparação para eu voltar novamente. Planejamento no Plano Espiritual, preparação no plano terrestre. Tudo isto para mim. Ah! Como Deus é bom! Não posso desperdiçar esta oportunidade.
Epa! Ela está pensando em mim. Está preocupada...Quer saber se estou bem, se vou
ser sadio, inteligente, bonito. Estas preocupações de todas as mães. Espere aí, deixa eu tranqüilizá-la:

-    Mamãe, mamãe! Eu estou muito bem, não se preocupe!
-    Você não se lembra, quando combinamos todos juntos, eu, você e papai, não é? 

Todos os detalhes. Nossos amigos da espiritualidade dando-lhe a maior força e a mim também.
É, várias vezes durante o sono nós nos encontramos, mas depois em vigília você esqueceu os detalhes, mas ficou sentindo as emanações vindas do alto, as boas inspirações dos nossos amigos protetores, pois você acordou alegre e reconfortada.
Lembra-se no início? Os enjôos, as indisposições físicas?
E a primeira vez que você se olhou no espelho e viu seu corpo se transformando? Percebi em você um misto de emoção e surpresa...Eu e papai lhe transmitimos muita tranqüilidade. Ele disse que você estava linda e um sorriso iluminou o seu rosto.
-    Mamãe, mamãe, você é linda e eu te amo!
Depois, as preocupações materiais: enxoval, mamadeira, fraldas, móveis...Tudo seguiu tranqüilo, eu estava muito bem, crescendo forte e normal. Mas as preocupações voltaram: a minha saúde, as incertezas quanto ao meu futuro, as apreensões com a minha chegada, o temor de falhar na minha educação. Você orava muito.
Obrigado, mamãe! Como você me deixava reconfortado com suas preces. Você pedia para que tudo desse certo, pedia proteção para mim e agradecia a oportunidade de ser mãe. E como se emocionava quando sentia eu me mexer dentro de seu ventre. Nestas horas, é que realmente, sentia a vida se desenvolvendo, sentia a força da Criação.
É, mamãe, já está chegando a hora, o meu novo corpo já está quase pronto para um novo desafio. Mas estou tranqüilo e feliz. Sabe por quê? Porque tenho você junto de mim e a certeza de que me acompanhará com dedicação até que eu possa finalmente me conduzir sozinho neste novo caminho.
Sei dos compromissos que tenho, das dificuldades que vou encontrar para saldá-los, sei também das minhas limitações, mas tenho muita esperança de conseguir vencer tudo isto com sua ajuda.
O esquecimento já se faz presente e se completará depois com o meu nascimento, por isso neste momento de reflexão e que você está sozinha e estamos em sintonia, vamos firmar o pacto que fizemos de nos mantermos unidos na fé, no amor e na certeza de vencermos mais esta etapa, subir mais este degrau na escada da nossa evolução.
Que Deus a abençoe, mãezinha e até breve. Não vejo a hora de estar em seus braços, sentindo seu calor e a sua proteção.

Beatriz de Almeida Rezende
Maio / 2003
 
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