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O Céu e o Inferno  |  Segunda Parte - Exemplos Capitulo VI     |  01/11/2007
CRIMINOSOS ARREPENDIDOS: O ESPÍRITO DE CASTELNAUDARY - PARTE III
(continuação)

“...O Espírito que dera a bofetada foi evocado na Sociedade de Paris, em 1859, e manifestou-se por sinais de tal violência, que foram improfícuos todos os esforços para acalmá-lo. Interrogado S. Luís a esse respeito, respondeu: "É um Espírito da pior espécie, verdadeiro monstro: fizemo-lo comparecer, mas a despeito de tudo quanto lhe dissemos não foi possível obrigá-lo a escrever. Ele tem o seu livre-arbítrio, do qual o infeliz tem feito triste uso1."

O livre arbítrio e o determinismo são correntes filosóficas antagônicas que possuem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas.Por exemplo, no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais.Já o determinismo considera que não só Deus sabe quais decisões o indivíduo tomará amanhã, mas também que Deus determina tais escolhas. Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações. Ao determinismo ligam-se coisas muito importantes, como o destino e a fatalidade, defendendo que cada estado de coisas é inteiramente necessitado e por conseguinte determinado pelos estados de coisas que o precedem . Para o livre-arbítrio, o homem é livre para a prática do bem e do mal. Mas arca com as conseqüências dessa liberdade2.

A questão do determinismo é levada na maioria das religiões cristãs como uma visão maniqueísta onde a vontade do homem é fraca e divida entre as forças poderosas do universo : a do Bem representado por Deus e a do Mal representada pelo Diabo ou Satanás. Em teologia freqüentemente se alega que a doutrina da onisciência divina está em conflito com o livre-arbítrio. Desta forma, se Deus sabe exatamente o que ocorrerá, incluindo cada escolha feita por cada pessoa, o status das escolhas como livres está em questão. Por esta visão, o conhecimento eterno de Deus sobre as escolhas individuais constrange a liberdade individual.

Os calvinistas por exemplo,defendem a idéia que Deus escolhe aqueles que serão salvos antes da criação. Um dos maiores defensores dessa visão teológica é Jonathan Edwards. Em seu livro Liberdade da Vontade,Edwards defende o determinismo teológico, ele considera o livre arbítrio é incompatível com a dependência dos indivíduos em relação a Deus e por conseguinte, com sua soberania3.
Os Teólogos católicos aceitam a idéia de livre-arbítrio universalmente, mas geralmente não vêem o livre-arbítrio como existindo separadamente ou em contradição com a graça divina. A ênfase católica no livre-arbítrio e na graça divina freqüentemente é contrastada com a predestinação no cristianismo protestante, especialmente após a contra-reforma4.

Os Espíritas crêem que toda causa provoca um efeito e que todo efeito advém de uma causa. Neste contexto, Deus é a causa primária de todas as coisas. Acreditam que o livre-arbítrio ganha proporções maiores na medida em que o grau de evolução (moral e intelectual) do Espírito se desenvolve.

Nos reinos animal e humano inferior prevalece o determinismo; o instinto dá o melhor sem o perigo da escolha mal feita e o selvagem age movido por impulsos semelhantes. O livre-arbítrio é progressivo e relativo, evoluindo do determinismo físico à medida que a consciência (razão) se desenvolve. Crescendo a razão, aumenta a liberdade de decidir; os padrões fixos de comportamento cedem lugar à opção inteligente. Em suma, o livre-arbítrio é uma conquista evolutiva. E, com ele, desponta um novo fator moral - responsabilidade ou necessidade de enfrentar as conseqüências dos atos praticados, que a Lei impõe a todos5.

             Assim para os espíritas a questão do livre-arbítrio se pode resumir assim:

O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Sem o livre-arbítrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem. E isto a tal ponto está reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são feitos à intenção, isto é, à liberdade de pensar6.

A liberdade reside no presente; pode-se agir com independência por meio da faixa de consciente atual, que atende às necessidades da vida presente. A determinação pró emana do passado culposo. As causas que são geradas no passado pelas próprias ações constituem a área de determinismo, conservada em estado inconsciente. Assim as ações passadas constituem a faixa determinada do destino, da qual não há fuga. Mesmo nas piores condições, esclarece André Luiz7, como uma prisão em cela, ainda vigora certa dose de liberdade de decidir, que poderá ser empregada para melhorar ou piorar a própria situação conforme o comportamento adotado.O livre-arbítrio do próximo não pode ser violado mediante a imposição de atitudes que ele deve assumir espontaneamente, por convicção própria. Entendendo isto fica clara a posição de S. Luís quanto ao caso do Espírito de Castelnaudary.

...” Ele tem o seu livre-arbítrio, do qual o infeliz tem feito triste uso." 1

E inevitavelmente segue-se a questão levantada por Allan Kardec.

“... - P. Este Espírito é passível de melhora? –
R. Por que não? Pois não o são todos, este como os outros? E possível, entretanto que haja nisso dificuldades, porém a permuta do bem pelo mal acabará por sensibilizá-lo. Orai em primeiro lugar, e, se o evocardes daqui a um mês, vereis a transformação operada.” 1

O pensamento e a vontade representam um poder de ação que alcança muito além dos limites da esfera corporal. A prece que feita por outrem é um ato dessa vontade. Se for ardente e sincera pode chamar os bons Espíritos em auxílio daquele que sofre, afim de lhe sugerirem bons pensamentos e lhe darem a força necessária para seu corpo e sua alma. A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque recebe assim um testemunho do interesse que inspira àquele que por ela pede e também porque o infeliz é sempre consolado, quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora ajuda no despertar do infeliz para o arrependimento e o desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que se lhe pode abreviar a pena, se, por sua parte, o infeliz contribui com sua boa-vontade. O desejo de melhorar-se, despertado pela prece, atrai para junto do Espírito sofredor Espíritos melhores, que o vão esclarecer, consolar e dar-lhe esperanças. Jesus orava pelas ovelhas desgarradas. Com isso vos mostrava que sereis culpados se nada fizerdes pelos que mais necessitam das vossas preces8.

Quanto a utilização da prece como ferramenta de auxilio aos seres enclausurados nas vibrações do passado André Luiz comenta :-


...” Na floresta mental em que avança, o homem freqüentemente se vê defrontado por vibrações subalternas que o golpeiam de rijo, compelindo-o à fadiga e à irritação, sejam elas provenientes de ondas enfermiças, partidas dos desencarnados em posição de angústia e que lhe partilham o clima psíquico, ou de oscilações desorientadas dos próprios companheiros terrestres desequilibrados a lhe respirarem o ambiente. Todavia, tão logo se envolva nas vibrações balsâmicas da prece, ergue-se-lhe o pensamento aos planos sublimados, de onde recolhe as idéias transformadoras dos Espíritos benevolentes e amigos, convertidos em vanguardeiros de seus passos, na evolução9.

Laurelucia Orive Lunardi
Novembro / 2007
 
Bibliografia:
1. Kardec ,Allan, O Céu e o Inferno, Capitulo VI : Criminosos arrependidos 2. http://pt.wikipedia.org 3. Jonathan Edwards .“ Liberdade da Vontade," 4. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio (1830), tradução de Paulo Meneses, São Paulo: edições Loyola, vol. I (A ciência da lógica) 1995. 5. Rizzini, C.T. ”Evolução para o Terceiro Milênio: tratado psíquico para o homem moderno”. 6. Kardec ,Allan, “O Livros dos Espíritos”, questão872 7. Francisco Cândido Xavier/ André Luiz. “AÇÃO e REAÇÃO” 8. Kardec ,Allan, “O Livros dos Espíritos”, questões 662 e 664 9. André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira.”Mecanismos da Mediunidade”,cap XXV
 
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