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O Céu e o Inferno  |  Capítulo IV     |  01/04/2004
INFERNO
Desde as épocas mais primitivas o homem se preocupou com seu destino após a morte. Assim as penas e recompensas foram reflexos dos instintos predominantes. Ao analisarmos o caminhar da Humanidade tendo como base seus ritos e crenças veremos que dominado pela matéria o homem compreende a espiritualidade imaginando para as penas e gozos futuros um quadro mais material que espiritual.Não podendo compreender senão o que vê o Homem primitivo idealizou um inferno reunindo tudo quanto lhe representasse tortura e suplício. Assim nas regiões frias o inferno seria uma geleira eterna, sem sol sem calor.Já nas regiões quentes seria um fogo abrasador. As mesmas considerações que entre os antigos tinham feito localizar o reino da felicidade, fizeram circunscrever igualmente o lugar dos suplícios. Tendo se colocado o primeiro nas regiões superiores seria natural reservar os lugares inferiores par o centro da Terra. Acreditavam existir cavernas de entrada para regiões sombrias no interior da terra,nos lugares baixos.Na Mitologia grega o inferno seria um lugar subterrâneo onde estariam as almas dos mortos. O conhecimento do Inferno pagão nos é fornecido quase exclusivamente pela narrativa dos poetas. Citam-se Homero, Virgílio e Dante Alighieri. Este, por exemplo, na sua "Divina Comédia" descreve os aspectos lúgubres dos lugares, preocupando-se em realçar o gênero de sofrimento dos culpados tendo como base dos tormentos o fogo.

Em algumas religiões esta ideia se perpetua até hoje, utilizando para reafirmá-la o conhecimento cientifico da existência do magma terrestre ainda em fase de resfriamento como referência desta teoria. O Inferno perpetuado pela religião cristã dogmática foi elevado a um lugar de maiores suplícios do que aquele dos pagãos (caldeiras ferventes, tonéis de óleo, rochedo em brasa, ale,m de suplícios morais, sexuais e emocionais etc.) a todos aqueles que tiveram um vida de pecado ou que não professava esta ou aquela religião. Como os pagãos, os cristãos dogmáticos também possuem o seu rei dos infernos - Satã - com a diferença, porém, de que Plutão se limitava a governar o sombrio império, que lhe coubera em partilha, sem ser mau; retinha em seus domínios os que haviam praticado o mal, porque essa era a sua missão, mas não induzia os homens ao pecado para desfrutar, tripudiar dos seus sofrimentos. Satã, no entanto, recruta vítimas por toda parte e regozija-se ao atormentá-las com uma legião de demônios armados de forcados a revolvê-las no fogo.

Pela Teologia de muitas religiões ditas cristãs as penas e gozos serão distribuídos segundo as obras de cada ser,sendo estabelecido como o gozo celestial para os bons,as torturas do inferno para os maus, e para o inocentes (nem bons e nem maus)o limbo.

No cap.IV livro " O Céu e Inferno" Allan Kardec analisa a questão colocada para Igreja, de casos especiais como por exemplo o das crianças falecidas em tenra idade, que sem fazer mal algum, não poderiam ser condenadas ao fogo eterno. Não tendo feito bem algum, também não lhes assistia direito à felicidade suprema. Ficam no limbo, por ser esta uma situação definida, na qual, se não sofrem, também não gozam da bem-aventurança em sorte irrevogavelmente fixada.Allan Kardec destaca que tal privação levaria a um suplício eterno e tanto mais imerecido.O mesmo se dá quanto ao selvagem que, não tendo recebido a graça do batismo e as luzes da religião, peca por ignorância, entregue aos instintos naturais. Certo, este não teria a responsabilidade e o mérito cabíveis aos que procedem com conhecimento de causa. A simples lógica repele uma tal doutrina em nome da justiça de Deus, que se- contém integralmente nestas palavras do Cristo: "A cada um, segundo as suas obras." Obras, sim, boas ou más, porém praticadas voluntária e livremente, únicas que comportam responsabilidade. Neste caso não podem estar a criança, o selvagem e tampouco aquele que não foi esclarecido. Para o Espiritismo: Céu e Inferno são figuras de linguagem e não lugares circunscritos
Na questão 1011 d e O Livro dos Espíritos, estudamos :

De acordo, então, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraíso não existem, tais como o homem os imagina? 

"A localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. Provém da sua tendência a materializar e circunscrever as coisas, cuja essência infinita não lhe é possível compreende São simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, conforme também já dissemos, os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos."

As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou da sua desgraça. E, como os espíritos estão por toda parte, não existe um lugar circunscrito ou fechado que possamos chamar de céu ou de inferno.

Laurelucia Orive Lunardi
Abril / 2004
 
Bibliografia:
Allan Kardec "Livro dos Espíritos". Allan Kardec "Céu e Inferno" capitulo IV.
 
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