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O Livro dos Espíritos  |  Capítulo IV     |  03/12/2012
SERES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS - INTRODUÇÃO E QUESTÕES DE 60 A 67A - PARTE IV
             Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade (Segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec)

Livro Primeiro: As Causas Primárias

Capítulo I
 DeusQ. 1 a 16
Capítulo II
 Elementos Gerais do UniversoQ. 17 a 36
Capítulo III
 CriaçãoQ. 37 a 59
Capítulo IV
 Princípio VitalQ. 60 a 75a
 
ISeres Orgânicos e InorgânicosQ. 60 a 67a
IIA Vida e a MorteQ. 68 s 70
IIIInteligencia e InstintoQ. 71 a 75a

Capítulo IV – Seres Orgânicos e Inorgânicos - Introdução e questões de 60 a 67ª (Desenvolveremos em bloco as questões seguintes até a 67a)

Destes estudos sequenciais decorrem duas questões e a primeira já foi analisada no estudo anterior e agora vamos à questão b:

             b) Essa matéria é invenção do Espiritismo?

Neste item há que se responder que esse pensar ou essa matéria não é invenção do Espiritismo e nem é nova. Faz parte de quase todas as religiões antigas; foi defendida por alguns cientistas do passado; criticada por Einstein, e sendo retomada por vários pesquisadores atuais, embora estes não façam ligação entre sua existência e a onipresença e onipotência de um Criador.
             
Retrocedendo no tempo, desde idades remotas o homem questiona-se sobre a natureza e destino do Universo e do mundo em que vive.
             
Entre os antigos, são encontradas alusões referindo-se à existência de uma substância primordial, um meio invisível e tênue que a tudo penetra e dá origem ao mundo tangível.
             
Na China recebeu o nome de “chi”; no Tibete, “alayama – vijnana”; na Índia, “akasha”.
             
Os gregos, através de Anaximandro, filósofo pré-socrático, referiam-se à substância como “apeiron”. Os pitagóricos, “apeiron-pneuma”. Hesíodo, Homero, Aristóteles: “aither”.
             
Entre os alquimistas, a ideia era geral, entretanto, o nome variava de uma região à outra: “hilé”; “iler”; “staffe”, “prótilo”, “misterium magnum” e “arqueu”.
             
Apenas o termo grego “aither” (ar; céus, regiões superiores; éter em português) se popularizou passando a posteridade.
             
Provavelmente foram os alquimistas, precursores do método experimental (que parte do efeito para descobrir a causa), que legaram a teoria do Éter aos primeiros cientistas.
             
O físico holandês Christian Huygens, em 1678, foi o primeiro a formular uma teoria sobre a luz, admitindo o Éter, como meio no qual as ondas luminosas se propagavam. Isaac Newton, no século XVIII, aceita a existência dessa substância, embora ambos não conseguissem sair da especulação filosófica, uma vez que não comprovaram experimentalmente a veracidade da hipótese.
             
Só em 1885, aparecerão as primeiras experiências através dos físicos americanos Michelson e Morley. Construíram um aparelho, o interferômetro, e dividiram o raio luminoso em dois. Metade foi enviada na direção do movimento de translação da Terra; a outra metade na direção oposta. Segundo a lógica do experimento, se o espaço fosse cheio de Éter, a metade contrária à translação deveria ser retardada, quando ambas fossem recombinadas, por causa da resistência imposta pela poeira etérica.
             
Experiência realizada, os resultados mostraram que as duas metades do raio luminoso levaram exatamente o mesmo tempo para se deslocarem em direções opostas. Se o Éter existia, não oferecia obstáculo à propagação da luz.
             
Por causa disso, Einstein, achou que, literalmente, ela não podia existir. Propôs que o conceito de Éter fosse substituído pelo de campo (para entendermos ‘campo’ basta imaginarmos a região iluminada pela chama de uma vela).
             
Explicando: qualquer corpo é circundado por um campo de força gravitacional e eletromagnético. Quando a situação, o comportamento ou a estrutura desse corpo se altera, também o seu corpo se modifica. As ondas, então, seriam perturbações de campo, causadas por alterações na estrutura atômica dos corpos.

Essas duas experiências sepultaram a tese da matéria cósmica?

No caso do Éter oitocentista e seu hipotético suporte das ondas eletromagnéticas, sim. Não, porém, da substância concebida e defendida pela Doutrina Espírita.

 André Luiz analisando essa questão em “Mecanismos da Mediunidade” afirma:

“(...) A proposição de Einstein, no entanto, não resolve o problema, porque a indagação quanto à matéria de base para o campo, continua desafiando o raciocínio, motivo pelo qual (...) definiremos o meio sutil em que o Universo se equilibra como sendo o Fluido Cósmico ou Hálito Divino, a força para nós inabordável que sustenta a Criação”.
Einstein, mais tarde, com a teoria da equivalência e reversibilidade entre energia e matéria retificou um dos atributos essenciais do Fluido Universal, que é o de ser o princípio da nossa matéria física.
             
É importante lembrar que a Teosofia e outras escolas neoespiritualistas continuam a chamar a substância primordial de Éter, causando certa confusão com o conceito que Michelson-Morley e Einstein derrubaram.
            
 Atualmente, com base nas teses quânticas e relativistas, a ideia de uma substância a permear o espaço volta a ser considerada.
             
Há estudos editados a respeito, por respeitáveis autores que passamos àqueles que querem se aprofundar no assunto.
             - “As Razões da Coincidência” – Arthur Koesther – Editora Nova Fronteira.
             - “SCIENCE” – revista – A. W. Stern pag. 493 a 496.
             - “O Homem e os Imponderáveis” – André Gueret e Pierre Oudinot –Editora Pensamento.
             - “SCIENTIFIC AMERICAN” – Howard George - abril 1981 – “A Unifield Theory of Elementary Particles and Forces” – matéria esta em idêntica correlação à que o Espírito André Luiz faz em “Mecanismos da Mediunidade” no capítulo “Fluido Cósmico e Fotônios”.

Todo o constante nessas matérias expressam exatamente o que é o Fluido Universal?

É possível que esse fluido seja algo mais transcendente e que as substâncias citadas sejam apenas algumas de suas condensações. Não podemos esquecer mais uma vez o Espírito André Luiz quando em “Evolução em Dois Mundos”, ensina que “(...) o Fluido Universal é a força nervosa da Divindade”.

             “(...) Por isso a Ciência oficial ainda levará certo tempo para penetrar na intimidade dessa misteriosa substância. O que não impedirá que nós, espíritas, continuemos a aceitar a existência do Fluido Cósmico Universal, conforme os preceitos da Codificação Espírita”. Aliás, novamente André Luiz em “Mecanismos da Mediunidade”, avisa que o completo ensinamento desse fluido é inabordável ao nosso conhecimento. 
Nota: parte do estudo apoiado em “O Imortal” matéria do companheiro Mauro Quintela de Brasília DF.

 Fechamos esses raciocínios com “O Livro dos Espíritos” nas questões:

             • 17 - Pode o homem conhecer o princípio das coisas?
             - Não. Deus não permite que tudo seja revelado ao homem aqui na Terra.

             • 18 - O Homem penetrará um dia o mistério das coisas que lhe são ocultas?
             - O véu se ergue à medida que ele se depura, mas para a compreensão de certas coisas, necessita de faculdades que ainda não possui.

             • 19 - O homem não poderá, pelas investigações da ciência, penetrar alguns dos segredos da Natureza?
             - A Ciência lhe foi dada para o seu adiantamento em todos os sentidos, mas ele não pode ultrapassar os limites fixados por Deus.

Quanto mais é permitido ao homem penetrar nesses mistérios, maior deve ser a sua admiração pelo poder e a sabedoria do Criador. Mas, seja por orgulho, seja por fraqueza, sua própria inteligência o torna joguete da ilusão. Ele acumula sistemas sobre sistemas e cada dia que passa mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades repeliu como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.”

Depois desses estudos, como caminharemos para uma síntese? É o que veremos no próximo estudo.

Leda Marques Bighetti 
Dezembro / 2012
 
Bibliografia:
Para aprofundamento, encontraremos bibliografia em “A Gênese” – cap. X e XI: “Deus na natureza” – Camille Flammarion II; 
“Revista Espírita” ano 1866 pag. 67-71 a 77; 1861 – pag. 45 e 1868 pag. 166 – 1859 pag. 80;
 “Evolução em Dois Mundos” cap 1;
 “Mecanismos da Mediunidade” cap III, ambos de André Luiz e “O Livro dos Médiuns” itens 75-77 e 98. 
Também no livro Educação Mediúnica – Teoria e Prática - vol. 1 - Ribeirão Preto: BELE, 2005 de Leda Marques Bighetti
 
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