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O Livro dos Espíritos  |  Capítulo II - Elementos Gerais do Universo     |  03/12/2007
III - ESPAÇO UNIVERSAL PARTE II
Questões 35 e 36
Continuando o estudo sobre as questões de 35 e 36, quando refletíamos sobre o significado da palavra infinito, segundo Kant, que segue a mesma proposta, acrescendo que seriam aquelas que não podem ser completadas.

Hegel, no entanto, critica essa definição, chamando – a de “mal infinito”.
Os idealistas absolutos formulam uma teoria que denominam de “infinito verdadeiro”, totalmente completo, contido em si mesmo e independente: - o Espírito Absoluto ou Deus ser “em si” e “para si”.

Espinosa aproximara – se dessa concepção afirmando ser o infinito o que não é limitado por algo que não seja ele próprio.

No século XIX, com o progresso das Ciências Matemáticas, surgiu uma nova concepção que foi de fundamental importância na Filosofia moderna e a que se chegou pelo estudo das séries infinitas. Júlio Dedekind foi o primeiro a afirmar que uma “classe infinita” é uma “classe reflexiva”, compreendendo – se como reflexão, uma classe de entidades que possa ser posta numa correlação de um para um com uma parte própria de si mesma¹.

Sob essas reflexões, vêm definições dos sofistas afirmando que onde não haja corpos, não haverá espaço, sendo este, por decorrência, finito, e que certos números de corpos finitos não formariam uma série infinita: onde acabassem os corpos, igualmente, o espaço acabaria.

Definiram, por conseqüência, que espaço era o lugar onde os mundos se movem, o vazio no qual a matéria atua.

Em meio a todas essas proposituras notam - se que elas nada definem.
A Doutrina Espírita leva a que se reflita em outra linha de pensamento. Ensina que espaço é uma palavra axiomática, isto é, que se auto-define, todos tendo ideia do que significa, sendo infinito no sentido de que nos é impossível imaginar infinito, até porque, nos é mais fácil avançar eternamente pelo espaço, através do pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual, não mais encontrasse extensão a percorrer.
Se imaginássemos partindo da Terra, perdida no meio do infinito e à velocidade da luz, e buscássemos a estrela mais próxima, passados alguns instantes, nos projetariam em busca de estrelas mais longínquas não vistas quando estando na Terra que também teriam se eclipsado pela extensão que nos separa. Animados, sempre, dessa velocidade do relâmpago, a cada avanço, nova extensão, transpondo sistemas e mundos. “(...) Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de séculos, milhões de períodos cem vezes seculares e “sempre com a mesma velocidade do relâmpago”, nem um passo igualmente teremos avançado, qualquer que seja o lado para onde nos dirijamos e qualquer que seja o ponto para onde nos encaminhemos, a partir desse grãozinho invisível donde saímos e que a chamamos Terra. Eis o que é o espaço e o infinito!²”.
Pelas reflexões acima, tomando apenas a Terra como referências, a encontrarão na sua criação dentro de períodos inimagináveis do infinito.

O começo absoluto dentro da ordem de criação perpétua, remonta a Deus sob o raciocínio dos estudos anteriores de que “não há em todo o Universo, senão uma única substância primitiva, o cosmo, ou matéria cósmica dos uranógrafos”². Sucessivamente, nascem turbilhões, aglomerações desse fluido difuso, amontoados de matéria nebulosa que em se separando, modificam – se, através de novas associações, gerando diversos centros de criações sucessivas e simultâneas.

A matéria cósmica primitiva continha os elementos materiais, fluídicos e vitais de todos os universos. Em algum ponto onde a matéria cósmica se condensou, milhares de mundos animados das leis universais que regem a matéria. Plantas, satélites, cometas, estrelas fixas e a Via Láctea com seus cem bilhões de estrelas; o Universo, com dez bilhões de galáxias, configurando – se como “(...) lares de bênçãos, oceanos de luz indefinível, impenetrável...”.

Mundos e mundos gravitando no infinito, desde os que se encontram em estado de gases incandescentes dos mais sublimes, esperando por nós, como disse Jesus³.
Por toda parte vida e movimento. Universo, “unidade – variedade”: unidade de harmonia e de criação ao lado de variedade infinita “(...) no imenso jardim de estrelas” 2 onde se desdobra a vida universal.

“(...) A casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, e oferecem, aos Espíritos encarnados, moradas apropriadas ao seu adiantamento” 4.

“(...) Vencendo distâncias inimagináveis, impondo perplexidade às mentes mais audaciosas, “quasares” fontes quase estrelares de radiação; “pulsares” ou “manchas espaciais” e “supernovas” que produzem brilho de até dez milhões de vezes mais...”.
“Olhando para o fulgor de uma estrela, o homem contempla o passado, em razão de saber que a claridade que ora chega, possivelmente, lhe retrata a história de um corpo celeste que não existe mais, e que cuja luz, vencendo o abismo das distâncias lampeja – lhe diante dos olhos, dando a notícia de um tempo que já se extinguiu” ³.
Diante do cosmo, reverência à luz do divino amor que oferecem moradas ao vôo eterno do Espírito.

Diante da Terra, escola bendita, educandário habilitando Espíritos para prosseguir “(...) Terra a venerável instituição onde encontramos os recursos indispensáveis para atender ao nosso próprio burilamento”.

A Terra é o nosso temporário domicílio. “A Humanidade é a nossa família real, tudo e todos destinados por Deus a gloriosa destinação” 5.

Leda Marques Bighetti
Dezembro / 2007
 
Bibliografia:
1 – MÉRITO, Enciclopédia Brasileira; editora Mérito SA. São Paulo, SP; 1959. Vol. 11, pág. 177. 
 2 – KARDEC, Allan; “A Gênese” – FEB – Rio de Janeiro, RJ. 18ª edição, 1976. Cap. VI, itens: 1 à 61; pág. 103 à 140. 
 3 – FRANCO, D.P. – pelo Espírito Joanna de Ângelis, “No Limiar do Infinito”; Livraria Espírita Alvorada Editora. Salvador, BA. 1ª edição, 1977. Lição 2, pág. 19 à 26. 
 4 – KARDEC, Allan; “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Instituto de Difusão Espírita. Araras, SP. 34ª edição, 1984. Cap. III, pág. 48. 
 5 – XAVIER, FC – pelo Espírito Emmanuel, “Roteiro” – FEB – Rio de Janeiro, RJ. 3ª edição, 1972; lição 39, pág. 164.
 
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