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O Livro dos Espíritos  |  Livro Primeiro: As Causas Primárias Capítulo I - DEUS     |  02/05/2005
IV - PANTEÍSMO Q. 14 A 16 (PARTE I)
O Livro dos Espíritos
Livro Primeiro

As Causas Primárias

Capítulo I

Deus

I. Deus e o Infinito
II. Provas da Existência de Deus
III. Atributos da Divindade
IV. Panteísmo

IV - Panteísmo q. 14 a 16

           Frente a todo uma proposta em buscas que até certo momento confundem apresenta-se o pensamento espírita quando propõe:

"(...)
À medida que se amplia o conhecimento da Natureza, faz-se necessário desenvolver a concepção do seu Autor. São noções paralelas, que participam, necessariamente, dos mesmos movimentos. Assim como nada existe de absoluto em os nossos conhecimentos da criação, assim, também, nada absoluto podemos idealizar sobre o Criador. E a Ciência, longe de destruir a velha idéia da existência de Deus, desenvolve-a e torna-a gradualmente menos indigna da majestade que lhe é apanágio2".

"(...) 14 -
Deus é um ser distinto, ou seria, segundo a opinião de alguns, o resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo, reunidas?
— Se assim fosse não existiria, porque seria efeito e não causa; ele não pode ser ao mesmo tempo, uma coisa e outra.
— Deus existe, não o podeis duvidar, e isso é o essencial. Acreditai no que vos digo e não queirais ir além. Não vos percais num labirinto, de onde não poderíeis sair. Isso não vos tornaria melhores, mas talvez um pouco mais orgulhosos, porque acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, pois, de lado, todos esses sistemas; tendes que voz desembaraçar de muitas coisas que vos tocam mais diretamente. Isto vos será mais útil do que quere penetrar o que é impenetrável1".

"(...) 16 -
Os que professam esta doutrina (a panteísta) pretendem nela encontrar a demonstração de alguns dos atributos de Deus. Sendo os mundos infinitos, Deus é, por isso mesmo, infinito; o vácuo e o nada não existindo em parte alguma, Deus está em toda parte; Deus estando em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. O que se pode opor a este raciocínio?
— A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo".1

Comenta Allan Kardec:

"(...)
Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de inteligência suprema, seria em ponto grande aquilo que somos em ponto pequeno. Ora, a matéria se transformando sem cessar. Deus, nesse caso, não teria nenhuma estabilidade e estaria sujeito a todas as vicissitudes e mesmo a todas as necessidades da humanidade; faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. As propriedades da matéria não podem ligar-se à idéia de Deus, sem que o rebaixemos em nosso pensamento, e todas as sutilezas do sofisma não conseguirão resolver o problema da sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que ele é, mas sabemos aquilo que não pode ser, e este sistema está em contradição com as suas propriedades mais essenciais, pois confunde o criador com a criatura, precisamente como se quiséssemos que uma máquina engenhosa fosse parte integrante do mecânico que a concebeu.
A inteligência de Deus se revela nas suas obras, como a de um pintor no seu quadro; mas as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que concebeu e executou."1

"(...)
A ordem universal reinante na Natureza, a inteligência revelada na construção dos seres, a sabedoria espalhada em todo o conjunto, qual uma aurora luminosa e, sobretudo, a universidade do plano geral regido pela harmoniosa lei da perfectibilidade constante, apresenta-nos, já agora, a onipotência divina, como sustentáculo invisível da Natureza, lei organizadora, força essencial, da qual derivam todas as forças físicas, como outras tantas manifestações particulares, suas".2   (grifos mantidos)
           Pelas idéias que o passar pelo conhecimento nos permite perceber, vemos a mente embrionária do homem, incapaz naquele momento de compreender a unidade da exteriorização divina.
           Até entender que "(...) a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas"1 não se define, mas mostra imanente na Vida, longo caminho será percorrido.
           O Espiritismo propõe a visão da divindade presente na vida, componente fundamental dela. Não tenta explicá-lo, mas apresenta todo um conteúdo que leva o homem a percebê-Lo segundo o estagio intelectual em que se detém, vindo a redefini-lo constantemente, conforme avança sobre suas próprias limitações.

"(...)
O que a Doutrina Espírita faz, é equacionar como Deus estabeleceu suas Leis, de que maneira dispôs para que os elementos constitutivos do Universo - Espírito e matéria - interagissem; para que os seres inteligentes povoassem os mundos, expandissem a inteligência e encontrassem canais para exprimir o amor". 7
           Desse modo, sentir Deus, crer em deus, saber da existência de Deus, vai além das cerimônias, cultos, rituais, igrejas e rezas, uma vez que o homem descobre, na reavaliação de seus valores frente ao existir, ser imprescindível que em tudo descubra a relação moral como fator de integração na sua relação homem - Deus - Deus homem, na qual Deus é trazido, faz parte do dia-a-dia como fato natural que justificam a Vida.
"(...)
Deus se mostra na sua obra e o conjunto de Leis que regulam o crescimento do indivíduo no tempo e no espaço, que o Espiritismo revela, é bem a prova de sua Inteligência Suprema.
Imortalidade, reencarnação, progresso constante, comunicabilidade intercambial entre pessoas encarnadas e desencarnadas e uma projeção cósmica, pela habitabilidade dos mundos, constituem os pilares dessa estrutura filosófico-científico-moral, à disposição do homem. O Espiritismo propõe uma reavaliação na adoração a Deus, para que a religiosidade autentica seja a reconciliação do homem consigo mesmo e com os seus semelhantes, com o abandono de divisões entre o divino e o profano, reafirmando a presença de Deus".
 
"(...)
Hoje é preciso que ele (o homem) encontre em Deus o seu aliado, aquele que, tendo o poder, supre-o de condições para crescer. O que, dispondo de Sabedoria, permite-lhe a busca da verdade; sendo Amor, enche o Universo de encantos, organiza um festival de beleza, como nos colossos do equilíbrio da mecânica celeste.
A procura de Deus é a procura de si mesmo. É vã a presunção de penetrar-lhe a essência, mas é justa a tentativa de encontrá-Lo, a fim de vivenciar com Ele o desafio da Vida".7

           Nosso estudo nas reflexões que se estruturaram sobre pesquisas e pensamentos dos estudos consultados funcionam como subsídios, não tendo a pretensão de esgotar o tema.
Desse modo, nesse suspender do tema nada nos parece melhor do que a transcrição que segue.

  FOI DEUS

(Luiz Ramalho)

Foi Deus que fez o céu, o rancho das estrelas
Fez também o seresteiro para conversar com elas
Fez a lua que prateia minha estrada de sorriso
Fez o sol que sempre aquece e ilumina meu caminho
Foi! Foi Deus!

Foi Deus que fez você
Foi Deus que fez o amor
Fez nascer a eternidade o momento de carinho
Fez até o anonimato dos afetos escondidos
E a saudade dos amores
Que já foram destruídos, foi Deus

Foi Deus que fez o vento que sopra os teus cabelos
Foi Deus que fez o orvalho
Que molha o teu olhar,teu olhar
Foi Deus que fez a noite, e o violão plangente
Foi Deus que fez a gente somente para amar
Só para amar, só para amar

Leda Marques Bighetti
Maio / 2005
 
Bibliografia:
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos - 14 a 16 2. 
AURÉLIO, Dicionário Básico da Língua Portuguesa - pág. 478 3. 
MÉRITO, Enciclopédia Brasileira - vol. 13 - pág. 390 4. 
MÉRITO, Enciclopédia Brasileira - vol. 14 - pág. 605 5. 
MÉRITO, Enciclopédia Brasileira - vol. 1 - pág. 76 - 77
 
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